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Aerossol com mais qualidade e praticidade

Com previsão de alcançar 65% do mercado nacional de desodorantes até 2021, o setor de embalagens de alumínio para aerossóis apresenta perspectivas positivas de crescimento. As projeções refletem a expansão dos fabricantes de alumínio, da indústria de aerossóis e a preferência dos consumidores por este tipo de embalagem. Na mesma linha, seguem as perspectivas da Associação Brasileira de Aerossóis e Saneantes Domissanitários (ABAS), que indicam que o País deve atingir um consumo de sete unidades de produtos em aerossol por habitante por ano até 2020, acima da média de 5,3 registrada em 2015.

Apesar desse ritmo de crescimento, ainda estamos longe do patamar de mercados ‘maduros’, como o argentino e o europeu, que utilizam entre 2 vezes a 2,5 a quantidade de aerossóis verificada por aqui. De qualquer forma, é inegável que estamos avançando a passos largos rumo à adoção mais consistente das embalagens em alumínio. Basta lembrar que, há 10 anos, a quantidade de unidades utilizada por ano pelos consumidores brasileiros era de 1,8 por habitante.

A expansão do uso desses produtos amplia o papel da indústria de gás liquefeito de petróleo (GLP) no mercado de aerossóis, uma vez que, atualmente, cerca de 80% do mercado global deste segmento utilizam como propelentes misturas de propano e butano, justamente os componentes do GLP.

O crescimento do uso de aerossóis no Brasil está atrelado em grande parte ao elevado consumo de cosméticos. Hoje, o País ocupa o 3º lugar no ranking de países que mais utilizam esses produtos, movimentando R$ 40 bilhões por ano, ou 1,8% do PIB nacional. A pujança dessa indústria se deve a fatores econômicos, culturais e ao perfil inovador do setor em relação ao lançamento de novos produtos. Além disso, é grande a quantidade de artigos existentes em outros formatos que ganha versão na lata metálica. E diante da grande demanda brasileira, as marcas passaram a investir mais neste segmento, com a abertura de fábricas no Brasil e com a diversificação de embalagens, novos designs e tamanhos. Entre os exemplos estão justamente os desodorantes, que praticamente já declararam vitória sobre a versão em squeeze e hoje adotam inclusive tamanhos mais compactos, atendendo às necessidades dos consumidores.

A ampla utilização de misturas de butano e propano como propelentes se deve principalmente ao baixo impacto ambiental e pelo fato de as propriedades físico-químicas dessas substâncias serem compatíveis com as formulações dos produtos embalados, como cosméticos e farmacêuticos. E aqui há um casamento perfeito desses gases com as embalagens de alumínio, que entre as suas características demonstram resistência à corrosão, facilidade de higienização e barreira à contaminação.

Diante dessas perspectivas, temos trabalhado para garantir a expansão da produção do Purogas, propelente desenvolvido pela Liquigás a partir da filtragem de propano e butano. Localizada no Centro Operativo da Liquigás em Capuava – Mauá (SP), nossa unidade produtiva dispõe de equipamentos tecnológicos como cromatógrafos e analisadores de precisão que permitem identificar os componentes do GLP. Dessa forma, o produto é entregue customizado, ou seja, nas proporções de mistura de butano e propano determinadas pela pressão de vapor específica de cada cliente. A tecnologia também nos permite atender com alto padrão de qualidade os mais exigentes setores, como os de cosméticos e medicinal, em que o aerossol é aplicado diretamente na pele e, por isso, necessita de um propelente com elevado índice de pureza.

Até o lançamento do Purogas no mercado nacional, a filtragem dos propelentes era realizada pelas empresas responsáveis pelo envase dos produtos finais e o teste olfativo era praticamente o único utilizado para aprovar a qualidade do propelente. Tal método é totalmente subjetivo e impreciso, pois não detecta a presença de compostos indesejáveis que podem afetar o resultado final da produção dos aerossóis. Com o Purogas, também foram eliminados os custos de desodorização, que era realizada pelas próprias empresas responsáveis pelo envase. É um produto inerte, ou seja, não reage com as formulações dos produtos, e não é corrosivo, portanto não causa danos aos materiais metálicos ou plásticos, bem como nas válvulas das embalagens. É atóxico e pode ser adicionado sem restrição a cosméticos, produtos farmacêuticos e alimentícios.

A combinação das características do Purogas com o crescimento da indústria de aerossol, somadas às nossas condições de produção, nos permitem compartilhar do grande otimismo da indústria de alumínio em relação ao segmento. Vamos seguir contribuindo para o consumidor brasileiro contar com embalagens de alta qualidade e praticidade.

* Alyne Freitas da Silva é Supervisora Técnica de Produtos Especiais da Liquigás e **Adriano Biral é Gerente de Desenvolvimento de Mercado Granel da Liquigás

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